sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

(182) Não esperes...(Miranda Corvo)

“NÃO ESPERES braços abertos, abre os teus. NÃO ESPERES por sorrisos, sorri. NÃO ESPERES pela palavra amiga, sê tu a pronunciá-la. NÃO ESPERES por agradecimentos, agradece tu, a todos... A espera desmotiva, decepciona e não permite que se olhe para frente...então não esperes, faz acontecer…
Não faças dos teus problemas um escudo para a vida que te aceita de braços abertos, não excluas o que te faz bem, por não aceitares a tempestade que na verdade é apenas uma nuvem escura passageira.
No alto da colina, feridas expostas, mas de braços abertos. Foi exactamente ali que decidi esquecer as minhas feridas e tentar cicatrizar as Dele…
Eu não tenho as mãos tão frias, nem tantas cicatrizes, nem tantas lembranças, nem tantas almas para cuidar…
Eu só não sabia que quem está sempre de braços abertos corre o risco de ser crucificado…”

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

(181) Mãos calejadas...(Miranda do Corvo)

“Porque não dar as mãos? Elas estão sujas ou calejadas? 
Não esqueças, que quando as mãos estiverem sujas e calejadas pelas agruras da vida, é porque semearam e cuidaram de muitos frutos e o fruto só é bom, quando tratamos bem o terreno, quando preparamos sabiamente os nossos corações para receber o melhor da vida. Se assim fizeres, ainda que o solo seja árido, íngreme e o sol sufocante, mesmo assim, a boa colheita chegará e o tempo da recompensa é certo. Trabalho, amor e fé fazem o bem brotar das mãos sujas e calejadas!
Mas nunca esqueças, as mãos que hoje te aplaudem, um dia poderão ser as mesmas que te empurrarão para o precipício. Depende das mãos...”

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

(180) Mãos abertas...(Miranda do Corvo)

“Estende as mãos, não para implorar, mas para oferecer o que te vai na alma. Estende as mãos gastas pelas agruras da vida, mas sempre abertas para dares o que de melhor há em ti. Gratidão, amizade, saudade, paz. Mãos que acolhem, não afastam. Mãos que acalmam, não agridem. Mãos abertas na mais sincera expressão de gratidão. Uma mão aberta, nunca aponta um dedo...nunca trai...”