(145) Na Sombra...(Coliseu-Porto)

“A verdade é que muitos de nós, escondemo-nos nas sombras com medo do que os outros possam pensar...dos seus julgamentos...e de sermos escrutinados. O que aconteceria se permitíssemos que a luz banhasse as nossas fragilidades? Que aconteceria se expuséssemos todas as nossas vulnerabilidades e nos permitíssemos a familiaridade de subirmos ao ‘palco’, mesmo que fosse apenas por breves instantes? O que será que na realidade veriam? Que imensa incógnita…”

Como dizia William Shakespeare:

“O amor não prospera em corações que se amedrontam com as sombras”

(144) Emaranhado...(Águas Santas)

“Sei que és assim...

Um emaranhado de incógnitas que não se curva á certeza das dúvidas, das obrigações, do tem que ser, do deve ser. E isso faz-te por vezes sentir perdida. Mas pior do que te sentires perdida é perderes-te de ti mesma, no emaranhado de espinhos da vida, em que sufocas e te misturas. E por defesa, preferes desvendar-te aos poucos, lentamente, para não te ferires e não ferires mais ninguém...

Há coisas que não se explicam; nem palavras que as descrevam ou soluções que as resolvam. Sentimentos, gestos, sonhos e sorrisos. A alma entende e a boca reprime. Essa é uma das únicas certezas que tens. Talvez infundada também...”

(143) Escolhas...(Águas Santas)

“Há momentos, em que sentes necessidade de saber sobre o teu futuro. Queres e mais do que isso, precisas saber se as escolhas que fizeste são as corretas. Se o que dizes de alguma maneira te afeta, e se o que escolheste para ti é realmente o melhor. Mas em simultâneo, queres que tudo aconteça com naturalidade e que a tua vida siga um curso natural, sem ações premeditadas, ou sonhos comprados no mercado da esquina. Acima de tudo queres viver e mais do que isso, queres saber viver. E esse é o desafio, porque não nos dão a possibilidade de escolher se queremos crescer.”

(142) Outono da Vida...(Águas Santas)

“É assim o Outono. Aquilo que foram as árvores carregadas de flores policromáticas, logo murcharão e deixarão a árvore nua. A cor alaranjada das folhas, torna-se o prenúncio de que muitas outras novas flores virão na nova estação - e assim se eterniza o ciclo. Outono agradável ou indesejável ou ainda monótono ou enérgico. Tal como na vida, as estações não mudam, o que muda é a queda das flores e o nascimento de outras, renovando a natureza da inconstância humana.”

(141) Doloroso...(Águas Santas)

“CHORAR não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender a colocar-se em primeiro lugar não é egoismo. Para qualquer escolha segue-se alguma consequência, vontades efêmeras não valem a pena, quem faz uma vez, não faz duas necessariamente... 

PERDOAR é nobre, ESQUECER é quase impossível. Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no PASSADO tem motivos para não fazer parte do seu PRESENTE, não é preciso perder pra aprender a dar valor, e os amigos ainda se contam nos dedos.

Aos poucos percebes o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o MELHOR REMÉDIO, mas os seus resultados nem sempre são IMEDIATOS.”

(Charles Chaplin)

(140) Caminho II...(algures)

“Não procuro uma saída. Apenas procuro um caminho. Um pedaço de vida fértil, do pouco que ainda me resta. Procuro novos caminhos e descobertas e o que mais me espanta é que apenas me descubro a mim próprio. Tento olhar para o final do caminho com outros olhos, menos severos, mais condescendentes talvez. Mas o caminho é feito de tantos e tão difíceis momentos que nos fazem questionar se vale a pena continuar a procurar o caminho. E não é porque duvide das minhas forças ou capacidades, A verdade é que no caminho há ainda muitos sonhos e planos e se me perguntarem quais são os meus planos neste caminho que procuro, não hesitarei em dizer que o meu maior plano é VIVER. É que não tenho medo da vida, porque não procuro apenas uma saída, procuro sim, não caminhar sozinho”

(139) Ilusão ótica II...(Cais de Gaia)

“É estanho, realmente é muito estranho…

Quando se luta para mostrar a verdade e se implora porque todos os esforços são em vão e há sempre um leve olhar esguio que nos avisa que caso não saibamos, será sempre assim, resta-nos saber que a verdade é que o perdão é o único remédio para curar o orgulho e matar a angústia, deixando que a ilusão nos mostre que está tudo bem.

Mesmo sabendo a verdade, quantas vezes preferimos a ilusão de vidas que se misturam no céu escuro, porque com ela sonhamos mais. Ilusão é uma forma de felicidade. Apenas porque ela não está nos olhos de quem vê, mas na força de quem é capaz de perdoar e ACREDITAR…ou não.”

(138) Espinho cravado...(Águas Santas)

“Será perfeita loucura, odiar todas as rosas apenas porque uma te picou. É loucura, abandonar os teus OBJETIVOS apenas porque um fracassou. É loucura, condenar todas as amizades apenas porque uma te desiludiu. É loucura, não crer mais no AMOR e jogar fora todas as hipóteses de voltar a ser feliz, apenas porque um dia um de nós errou. 

Lembra-te: há sempre uma nova oportunidade, mas nunca haverá outra vida. Joga tudo hoje para seres FELIZ porque o amanhã é uma incerteza. Ninguém é sempre flor. Às vezes é o espinho que nos define tão melhor, apenas porque espetamos os dedos de quem sempre segurou as nossas mãos.”

(137) Escuridão...(Foz-Porto)

“Quando a Confiança se vai, fica o vazio e o escuro. Vem a noite. Longa noite que traz a escuridão. Tão fria que faz tremer. Tão quieta que apenas se ouve as lágrimas a rolar na face. Nessa noite tão escura em que nada se vê e em que tudo muda e que nada se vislumbra, ficam os sentimentos mais carentes e a noite parece sem esperança. Essa noite que tira o brilho dos olhos e ofusca a mente. Que esconde uma solitária lagrima de esperança que o dia nasça de novo. Se limpares as lágrimas, e deixares que o coração espreite através dos olhos doridos, vais ver que ainda há uma luz, que recorta as silhuetas da vida lá fora e ainda existe um mundo de dia felizes…e sem noite.”

Como dizia Confúcio:

-“Enquanto o sol não brilha, acendamos uma vela na escuridão.”

(136) Monotonia dos sonhos...(Porto)

"Olha a imensidão de água deste mar e enquanto caminhas na mais fina areia, percebe como o sonho se assemelha à realidade. Nenhum esforço é em vão, porque as ondas vêm e vão, e desfazem a monotonia das águas, das areias...e dos sonhos."

(135) Renascer...(H.Pestana Palace)

“Decidi viver de escolhas, não de sorte; ser motivado, não manipulado; sobressair e não competir. Eu escolhi amor-próprio, não auto comiseração. Escolhi ouvir a minha própria voz, não as palavras contaminadas dos outros. Eu decidi que serei mais Eu e não aquilo que os outros almejam que eu seja. Eu escolhi lutar e não fugir após cada derrota. Eu escolhi ser feliz, não como um objetivo, mas sim como um modo de renascer a cada dia, como tudo renasce na Primavera!”