quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

(125) Mudar o rumo...(Matosinhos)

“Mesmo que sintas que vais viver um grande momento, nunca te esqueças de que existem ou existiram muitos outros. Intensamente, segue em frente sem olhares para trás, mas nunca deixes de te dar conta que podes perder metade da vida, em busca do que nem sequer sabes o que é e nem para que serve...
Mas se no caminho te deparares com lágrimas, tristezas, ventanias, tempestades e sentires a saudade a apertar-te o coração, pára e pensa, é a hora de mudar o rumo da tua vida, pois talvez algo esteja errado.
Lembra-te, que mesmo que a escuridão seja profunda e poderosa, há sempre ALGUÉM, que com a simples chama de uma vela pode destruí-la…e iluminar o teu caminho”

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

(124) À distância do ficar...(Foz-Porto)

"O abraço deles enciumou de espanto as luas, na eternidade daquele momento que sabiam roubado à corrente dos dias. E o tempo era uma data sem números... e o espaço era uma pátria só deles, cujo nome era feito de palavras renovadas e puras, emudecidas de prazer...
Ela deixou fluir da voz a lágrima engolida, embalada pela aragem quase quente de muitas vontades reaprendidas, num regresso a um sentir que continha vidas e mares, desertos e violinos, gôndolas e frutos maduros. E sonhos. Muitos. E murmurou-lhe '-Não vás...', como quem lhe desenha na palma das mãos o destino fugidio que estava ali... à distância do ficar..."
Ni*