"Sexta-feira Santa...sem planos, procuro o lugar de sempre, a esplanada de sempre, aquele mar que nunca é o mesmo e as gaivotas que apenas parecem as mesmas. Tento enlevar-me no silêncio do seu voo deslizante, para tentar fugir ao bulicio das pessoas que procuram desenfreadamente um lugar ao sol, mas esse silêncio é uma utopia. Nunca fui de multidões e muito menos irrequietas. Evito marasmos e cultivo a tranquilidade, a paciência sempre foi uma arma e a ansiedade uma coisa irreal. Sei onde estás, nào sei onde estou, e consigo imaginar um sorriso que não vejo porque o passado é algo que lembro quando necessário, mas o presente é o meu foco e o futuro é certamente o meu caminho que desconheço. Sempre tive a certeza de que viver é uma tarefa, e deixar de exercê-la é perda de tempo. Então eu simplesmente vivo...um dia após o outro, um passo de cada vez, porque há distâncias insuportáveis..."
sexta-feira, 3 de abril de 2015
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