“As expressões vincadas nos nossos rostos falam muito mais do que a dureza das palavras.
O contraste entre a nossa paz interior e a dureza do mundo exterior é cansativo e obriga-nos a estar mais tempo com nós mesmos, longe dos ensurdecedores ruídos energéticos e da consciência de massa. Há certos traços de dureza que ocultam autênticos tesouros de sensibilidade e de afecto. A dureza dos dias molda a face dos vitoriosos e somente no mar bravo é que se descobre o verdadeiro marinheiro.
É por isso que a dureza da vida nos obriga a aprender que no tempo que corre, o coração é um alvo fácil e vulnerável para a falsa ambição dos olhos que envenenam a alma, dilaceram os sentimentos e azedam a nossa existência.
Da suavidade de uma esponja molhada até à dureza de um diamante, existem infinitas diferenças. Eis o homem…”