“Todos possuímos cicatrizes e até nos lugares mais inesperados. São como mapas secretos das nossas vidas. Sulcos de velhas feridas. A maioria até pode sarar, e nada mais ficará para além de uma cicatriz. Mas algumas não curam. Algumas carregámo-las connosco para todos os lugares, e embora a ferida já há muito não exista, a dor essa permanece ainda e sempre...
E colocámo-nos a questão:
- O que será pior, novas feridas tremendamente dolorosas ou velhas feridas que o tempo já deveria ter sarado?
Talvez as velhas feridas sempre nos ensinem algo. Porque elas lembram-nos onde estivemos e o que superamos. Ensinam-nos lições de vida e sobre o que evitar no futuro. Mas não é o que acontece, pois não? Algumas coisas nós vamos ter que aprender de novo, e de novo, e de novo...”