“Sei que és assim...
Um emaranhado de incógnitas que não se curva á certeza das dúvidas, das obrigações, do tem que ser, do deve ser. E isso faz-te por vezes sentir perdida. Mas pior do que te sentires perdida é perderes-te de ti mesma, no emaranhado de espinhos da vida, em que sufocas e te misturas. E por defesa, preferes desvendar-te aos poucos, lentamente, para não te ferires e não ferires mais ninguém...
Há coisas que não se explicam; nem palavras que as descrevam ou soluções que as resolvam. Sentimentos, gestos, sonhos e sorrisos. A alma entende e a boca reprime. Essa é uma das únicas certezas que tens. Talvez infundada também...”