quinta-feira, 11 de novembro de 2010

(121) Talento...(La Place du Tertre-Paris)

“Nada menos exacto do que supor que o talento constitui privilégio da mocidade. Não. Nem da mocidade, nem da velhice. Não se é talentoso por se ser moço, nem genial por se ser velho. A certidão de idade não confere superioridade de espírito a ninguém. Nunca compreendi a hostilidade tradicional entre velhos e moços (que aliás enche a história das literaturas); e não percebo a razão por que os homens lançam tantas vezes reciprocamente no rosto, como um agravo, a sua velhice ou a sua juventude.”

Júlio Dantas

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

(120) Equilíbrio II...(Paris)

“É bom que consigas manter o equilíbrio a qualquer preço, para que se caíres, não sejas obrigado a pagar o elevado preço da culpa. Não queiras ser aquele que personifica o mau exemplo. Tenta ser discreto o suficiente e aprende, ainda que com muito esforço, a superar-te. Tenta vencer os pequenos problemas da vida e os percalços com dignidade, para que possas superar os grandes desafios…é que todos os equilíbrios são ténues e fugazes.”

terça-feira, 2 de novembro de 2010

(119) Perfeição II...(Lisboa)

“O homem está sempre próximo de uma perfeição inexistente. E quando pensa que existe, torna-se tão pequeno como se não existisse. Por isso, olha as flores e vê as suas cores além da perfeição; vê a vida de um jeito diferente; sente a sua suavidade aveludada tocando o teu rosto; sente o vento soprando as suas pétalas de Outono; e nunca deixes de viver se as pétalas da tua vida caírem; não desanimes, apenas vive e persiste. Busca os pequenos detalhes da vida e tenta recuperar o que pensaste ter perdido enquanto estiveste ausente…”